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Gastronomia QUAL.IDADE EM VOGA

Saiba como identificar azeites adulterados e que representam riscos à saúde

Diversas marcas foram retiradas de circulação porque estavam misturadas; entenda como testes nas indústrias garantem a qualidade do produto

07/01/2025 às 09h10 Atualizada em 13/01/2025 às 17h50
Por: Redação
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Foto: Azeite Lagah, campeão brasileiro em 2024. Créditos Divulgação
Foto: Azeite Lagah, campeão brasileiro em 2024. Créditos Divulgação

Nos últimos meses, diversas marcas de azeite foram proibidas pelo Ministério da Agricultura e tiveram que retirar seus lotes das prateleiras brasileiras.

Grande parte foi considerada imprópria para consumo por ter sido misturada com óleos vegetais de qualidade inferior ou por ter sua fabricação desconhecida. Além disso, há casos de azeites produzidos em ambientes clandestinos e com más condições de higiene, representando um grande perigo para a saúde dos consumidores.

O consumo de azeites e outros alimentos adulterados pode levar a uma série de problemas de saúde. Dependendo da substância utilizada na mistura, os riscos vão desde reações alérgicas até casos de infecções gastrointestinais mais graves.

Além disso, existe o risco do consumo prolongado, quando mais do que um lote está impróprio e o consumidor o ingere por meses e fica suscetível a exposição de metais pesados, quando produzido em locais inapropriados.

O azeite, principalmente o extra virgem, é conhecido como antioxidante por possuir propriedades nutricionais e vitaminas em sua composição, como o ferro, o cálcio, vitamina A e E. Quando misturado, dificilmente suas propriedades são mantidas e preservadas, diminuindo a eficácia.

Como evitar fraudes

Foto: Divulgação

Apesar dos mercados e outros comércios retirarem os produtos contaminados das gôndolas, alguns podem passar despercebidos e, por isso, é importante que o consumidor esteja atento. Confira algumas dicas e evite cair em fraudes:

·         Lista do governo: verifique sempre a lista atualizada do Ministério da Agricultura. Ela contém marcas adulteradas e que devem estar fora das prateleiras ou das casas; 

·         Leia o rótulo: ler o rótulo do produto e se atentar caso falte informações como a data ou o local de fabricação, além de verificar a qualidade da embalagem;

·         Desconfie de preços baixos: azeites baratos também podem ser um sinal de alerta, pois a produção de um produto de qualidade demanda altos custos;

·         Testes caseiros podem ajudar: coloque uma pequena quantidade no congelador e aguarde algumas horas. O azeite puro irá ficar com uma textura de manteiga, já os adulterados se mantém líquidos e até esbranquiçados;

·         Pesquise: compre marcas confiáveis e que não possuem fraudes em seus históricos.

Testes nas indústrias

Os cuidados devem ser tomados pelos consumidores, mas as indústrias possuem um papel muito maior frente a qualidade dos produtos produzidos. Testes devem ser feitos ainda na etapa de produção, a fim de garantir que os alimentos não sejam contaminados por bactérias e outros microrganismos ou misturados com outros óleos e itens não indicados para consumo. Eles são ainda uma forma de garantir uma cadeia de produção transparente e fiscalizada, que prioriza a saúde do consumidor e a integridade da marca.

A Kasvi, empresa brasileira dedicada a oferecer as melhores soluções para pesquisa, ciência, diagnósticos, estudos e novas descobertas, oferece insumos e materiais para análise de diversos tipos de alimentos, incluindo o azeite.

Uma gama de nossos produtos pode ser utilizada para as análises físico-químicas principais, como reagentes químicos, vials, membranas filtrantes, centrífugas, espectrofotômetros, balanças e entre outros. Além de produtos para uma análise microbiológica, caso seja necessária, como placas de petri, alças de inoculação e meios de cultura”, explica Nathalia Sales, Assessoria Científica da Kasvi.

Os testes visam analisar a composição química do azeite, identificando misturas convencionais e verificando se o produto atende aos padrões estabelecidos pelos órgãos reguladores. A ausência de fiscalização adequada pode levar à circulação de produtos nocivos no mercado. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a principal responsável em relação a fiscalização do setor alimentício.

Serviço: https://kasvi.com.br/

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